A região do cotovelo é composta por três diferentes ossos: ulna, úmero e rádio. As fraturas podem acontecer nessas três regiões de forma isolada ou conjunta, acompanhadas em alguns casos por lesão ligamentar ou de nervo.
O tipo mais comum é a fratura da cabeça do rádio. Sua principal causa é a queda com o braço esticado e a palma da mão no chão. Esse movimento deposita uma grande carga no antebraço e na articulação, provocando impacto entre a cabeça do rádio contra o úmero. Fraturas da porção distal do úmero e do olécrano também podem ser causadas por quedas. No geral, Fraturas de Cotovelo podem resultar inclusive de diversos traumas, como acidentes de carro ou moto.
Dor e inchaço são os principais sintomas na região. Hematomas, rigidez no antebraço e na articulação são outros possíveis indícios.
Caso o paciente tenha deslocado o cotovelo ou haja envolvimento de nervos e/ou vasos sanguíneos, será direcionado para cirurgia imediatamente. Em fraturas não deslocadas, geralmente é tratada com imobilização do braço com talas e tipóias por alguns dias, além da fisioterapia. No caso de fraturas instáveis, que correm o risco de desalinhar, pode ser necessária uma cirurgia. Em situações de fraturas expostas, onde pode haver deslocamento e perfuração da pele, pode ser necessário o realinhamento por meio de operação com utilização de pinos, placas e fios.
A luxação acontece quando os ossos do antebraço (o rádio e a ulna) são deslocados. Já a subluxação, acontece quando a articulação está parcialmente deslocada.
Ao cair sobre a mão quando com o braço esticado pode levar a um trauma agudo e, assim, fazer com que os ossos do úmero, rádio e ulna provoquem o rompimento da articulação do cotovelo, levando à luxação ou subluxação.
Dor extrema, com possível lesão do nervo, dificuldade de realizar movimentos e até deformidade visível no braço.
A recomendação é a de que um profissional empurre o braço de volta para a articulação e certifique-se de que não haja fratura ou outras lesões no local. Luxações isoladas não necessitam de cirurgia. O uso de tipoia é feito para evitar posições que possam provocar novos episódios. Posteriormente, a fisioterapia regular costuma trazer recuperação completa.
Especialista em Ombro e Cotovelo
CRM 145.314 / RQE 49.730
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